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Com dois pontos pode-se traçar uma reta. O estrepitoso lobby da primeira-afilhada em favor da GOL e a discreta atuação de Daniel Dantas no conflito das teles têm inúmeros pontos em comum.
1- Nos dois casos, um megaempresário foi prejudicado pela atuação dos petistas em um setor fortemente regulado da economia. Dantas estava para ser alijado do setor de telecomunicações por sua proximidade com os governos anteriores; a GOL, pela proximidade entre o PT de São Paulo e a TAM.
2- Nos dois casos, o dito megaempresário contratou, a peso de ouro, um lobista poderoso: o primeiro-compadre Roberto Texeira (no caso Dantas, também o advogado-com-apelido-de-jogador-de-futebol Kakay, amigo de Dirceu).
3- Nos dois casos, a atuação do lobista semeou a cisânea entre cabeças coroadas do PT. José Direceu passou a defender Dantas, contra Luiz Gushiken; Dilma Roussef passou a defender a GOL, fazendo pressão sobre os contínuos de José Dirceu na ANAC.
4- Nos dois casos, Dirceu, enfraquecido, acabou derrotado. Os fundos de pensão alijaram Dantas da Brasil Telecom no melhor da festa, quando o governo estava prestes a criar a SuperTele - uma empresa privada com o quase monopólio da telefonia no país. A GOL acabou ficando com uma VarigLog sem dívida e com um imenso patrimônio em concessões públicas.
O caso Dantas veio à tona em função de investigações do Ministério Público italiano sobre a Telecom Itália. O da ANAC, porque Denise Abreu não aceitou ser bode expiatório da crise aérea. Nos dois casos, os atingidos culparam a mídia golpista.
Mais detalhes sobre o caso Daniel Dantas aqui.
Com dois pontos pode-se traçar uma reta. O estrepitoso lobby da primeira-afilhada em favor da GOL e a discreta atuação de Daniel Dantas no conflito das teles têm inúmeros pontos em comum.
1- Nos dois casos, um megaempresário foi prejudicado pela atuação dos petistas em um setor fortemente regulado da economia. Dantas estava para ser alijado do setor de telecomunicações por sua proximidade com os governos anteriores; a GOL, pela proximidade entre o PT de São Paulo e a TAM.
2- Nos dois casos, o dito megaempresário contratou, a peso de ouro, um lobista poderoso: o primeiro-compadre Roberto Texeira (no caso Dantas, também o advogado-com-apelido-de-jogador-de-futebol Kakay, amigo de Dirceu).
3- Nos dois casos, a atuação do lobista semeou a cisânea entre cabeças coroadas do PT. José Direceu passou a defender Dantas, contra Luiz Gushiken; Dilma Roussef passou a defender a GOL, fazendo pressão sobre os contínuos de José Dirceu na ANAC.
4- Nos dois casos, Dirceu, enfraquecido, acabou derrotado. Os fundos de pensão alijaram Dantas da Brasil Telecom no melhor da festa, quando o governo estava prestes a criar a SuperTele - uma empresa privada com o quase monopólio da telefonia no país. A GOL acabou ficando com uma VarigLog sem dívida e com um imenso patrimônio em concessões públicas.
O caso Dantas veio à tona em função de investigações do Ministério Público italiano sobre a Telecom Itália. O da ANAC, porque Denise Abreu não aceitou ser bode expiatório da crise aérea. Nos dois casos, os atingidos culparam a mídia golpista.
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