domingo, 26 de outubro de 2008

"Relaxez-vous et profitez-en !"

No Le Monde
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É casada? Tem filhos?

"Sur l'avenue Paulista, l'artère chic de Sao Paulo, les drapeaux rouges portent l'effigie de Marta Suplicy" (Na Avenida Paulista, atréria chic de São Paulo, as bandeiras vermelhas trazem a efífie de Marta Suplicy)

"Il évoque "la confiance" et "la sérénité" de la candidate, mais on sent qu'il n'y croit guère." (Ele [Aldo Rebelo] evoca a confiança e a serenidade da candidata, mas percebe-se que não leva muita fé]

Tem até Kassabinho...

sábado, 4 de outubro de 2008

Le Sacrifice

Une Histoire Surrèaliste
Stella Artois
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quarta-feira, 1 de outubro de 2008

O FEBEAPÁ e o Desmatamento

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Duas notinhas.

FEBEAPÁ 3

Encontrei no brique, a dois por cinco, quase todos os livros de Sérgio Porto, vulgo Stanislaw Ponte Preta, criador do celebérrimo FEBEAPÁ (Fesival de Bestairas que Assola o País), edições 1 e 2. Era o tempo da Redentora, e o que mais se via era delegado de polícia, secretário de segurança e comandante militar "baixando" fulminantes portarias, num furor regulamentatório de tudo o que não lhes dizia respeito. E assim ficavam devidamente disciplinados por ato administrativo o comprimento da saia das moças, o horário de namoro nas praças públicas, a quantidade de beijos permitidos por sessão cinematográfica e outros assuntos de premente interesse público. Não me acreditam? Vão lá ver, no livro do Lalau.

E eu, lendo tudo aquilo, pensava em como andam mansas as autoridades policiais de hoje em dia, que - muito sensatamente - deixam as portarias para os porteiros. Mas minhas divagações recaíram então sobre este outro Poder (pudêrrr) da República, o Judiciário, cujas autoridades (otôridades) andam por aí a regulamentar furiosamente, com o maior descaro que já se viu. Merecíamos um FEBEAPÁ da justiça, dando especial ênfase ao TSE, aos TREs e aos Juizados da Infância e Adolescência. Um pesquisador diligente há de encontrar até portaria em verso.

O Desmatamento

Está em todos os jornais: o INCRA é o maior desmatador do Brasil. A direção do órgão, com os brios eriçadíssimos, redargüiu: o maior, não! A FUNAI desmata mais! E é de dar dó o basbaque da turma dos amanhãs sorridentes: então os povos indígenas desmatam? então os homens e mulheres camponeses e camponesas desmatam?

Como de costume, o que merece espanto aqui é o espanto mesmo. Nossos politicamente corretos jamais concederão que os oprimidos de manual possam ter interesses conflitantes. Em todo o mundo civilizado, discutem-se a sério a escolha entre preservação ambiental e produção de alimentos, por exemplo. Aqui, somos maniqueístas: "camponeses" e bons selvagens produzem comida e crescimento econômico preservando o meio-ambiente; grandes latifundiários só criam "desertos verdes" e só alimentam a voracidade do capital estrangeiro. E fim de conversa. O relatório do IBAMA sobre o desmatamento nos dá uma pista de onde vai nos levar esse raciocínio pueril.